O amianto também é conhecido como asbesto e é uma fibra mineral natural que por possuir propriedades físico–químicas interessantes para os processos industriais, ser muito abundante na natureza e possuir baixo custo, é muito utilizado por toda a indústria.
O amianto
Ele pode ser facilmente tecido, suas fibras possuem muita flexibilidade, durabilidade, qualidades isolantes, entre outras características, começou a ser utilizado para isolar termicamente máquinas e equipamentos a partir da revolução industrial, no século XIX.
Na atualidade, o amianto tem como maiores produtores mundiais, Rússia, China, Cazaquistão e o Brasil e como maiores consumidores, China, Índia, Rússia e Brasil. No Brasil, o amianto é extraído da mina localizada na cidade de Minaçu, no estado de Goiás.
Muitos produtos utilizam ou utilizaram o amianto em suas composições ao longo do tempo: a construção civil o utiliza em telhas, caixas d’água, tintas e pisos, a indústria automotiva utiliza em lonas e pastilhas de freio, revestimentos, discos de embreagem.
Os riscos
Ainda no final do século XIX, começaram a ser realizados vários estudos que levaram a constatações de que o produto trazia riscos à saúde. A fama do amianto não melhorou com o início do século XX. Ainda mais com estudos que foram realizados tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido mostrando cada vez mais que ele era perigoso à saúde e suas concentrações nas residências eram demasiadamente elevadas.
Mesmo assim, tanto na Primeira quanto na Segunda Guerra Mundial, o material foi usado extensamente para construção naval. Mas muitos trabalhadores da época acabaram adquirindo doenças como a asbestose, o mesotelioma e câncer de pulmão.
Mas e no Brasil??
A partir de então o material passou a ser visto como vilão e sua presença não era mais querida pelas pessoas. Com isso, hoje em dia vários países ao redor do mundo proíbem o uso de amianto em qualquer espécie de produto. No Brasil, desde que foi publicada uma decisão do STF, foram banidas a industrialização e a comercialização dos produtos que levem amianto na composição. Na União Europeia, desde o ano de 2005 a extração e toda e qualquer utilização de amianto está igualmente proibida.
Entre as alternativas para o uso do amianto podem-se citar: Fibra de vidro, fibra de carbono, aramida, polipropileno ou a sílica. Entretanto, os substitutivos do amianto aumentam o custo dos produtos e isso acaba fazendo as pessoas preferirem os produtos de menor custo, mesmo que esses produtor possuam o material em suas composições e causem prejuízos à saúde.
Isto é tudo por hoje e assim sendo, até a próxima!!
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Fontes: ABREA, Info Escola, INCA, Ambiente Brasil